sexta-feira, setembro 02, 2011

E se eu nunca tivesse cantado?

O ponto onde se eu tivesse mãos ao alcool
o coma alcoolico seria o meu atalho
Se me obrigo a fumar outro cigarro
não é por vontade ou por um ato falho

Eu não me faço mais
o meio me produz e determinista como é
me destrói e meu eu se desfaz

Tente erguer os braços e berrar
a voz não sai
o peito se enche e solta a fumaça que é sua única voz
tente não errar
o certo cai
ninguém mais sente o peso de viver a vida só

quinta-feira, agosto 11, 2011

Tava Ali Embaixo da Cama

Cansei de ser só
se pra você ta tudo bem
quem não procura acha o tédio
a flor morre sem seu certo pólen

Pra quem já desistiu você parece bem cansada
doente, azul, febril
vai me dizer que não procurou

Seu estado quase branco
a palidez da sua estrada
correu, sentiu, cansou
aceite que você também não achou

Cansamos de ser só
mas agora tá tudo bem
se você é o meu tédio
eu prefiro sentar, descansar e deixar quieto.

quinta-feira, maio 06, 2010

Me perdoa.

Ninguém me entederia.
Meu egoísmo anonimo mas nada modesto.
Não quero título de posse,
queria atenção marjoritária.
Pouco me importa se só de um segundo,
se fosse toda a atenção desvairada e verdadeira do mundo.
Mas, preciosamente,
necessito da SUA atenção.

Meu egoísmo raro, que corta o claro
e fino nó da seda fina
do sentimento.
Posso aqui assinar o fim,
Mas morreria depois para pagar.

Eu sei da minha dependencia pelo
que você me faz
Já me acostumei até com uns contatos com outros tais,
porém se perdê-la, a atenção,
perde-se a única razão do meu egoísmo
existir, a posse, para possuir algo para reter.

Pedir, pedir, pedir
posso o quanto quiser,
mas preciso assumir o deve já deve saber,
sim, eu sinto muito ciúme de você.

quarta-feira, abril 07, 2010

Handling and Crawling Over My Mind

(Caio)

Show me behind your broken glasses
What you supposed to be
I can't trust you when you decide tell what you see
Because I just believe in what I can see
You need to hypnotize me

I don't remember when you crawl inside my mind
I don't remember when you died

Now you can't laugh
You won't make me fall
When I cry
Your desire as darkness as the flight
Of a black bird in the sky
Of a black bird in the sky

sexta-feira, março 05, 2010

I'll Do Whatever I Can Do To Everybody Else

(Bárbara - Caio)

They'll try to do
Whatever they want to us
Again and again

And we will run
Through a thousand years
Hidden ourselves
From their light.

I'll find why they hurt us
I'll realize what's going on
I'll do this for them
I'll do this for us

Our hope will be ending
Future don't come for us
Let's hunt them out
Let's catch our souls

(Refrão)
When the sun goes down
I'll pray for the end
And in the end of the line
The truth will be found out

Am I your enemy?
Am I some pieces on your floor?
Will you try to reassemble it?

Forget the past of your life
Stop stalking me inside
Keep your wide eyes staring at the light

(Refrão)
When the sun goes down
I'll meet, Ooh the end
And in the end of the time
We won't stop to fight

When the sun goes down
I'll face them for the last time.

quarta-feira, novembro 25, 2009

It's all about...

About time, about help, about love
This feeling is so strange, It hurts
For just a little second I think in another foolish dream
That's what I've could to think
you'll be here and I wanna see
You think about me. Stay here don't come back to home
I can't stop to speak about help, about time, about love.

I need you now and ever, now and ever, so love me, OH ! [2x]

I'm so dramatic, it's your fault, your smile envolve me

'Cause I can't stop to think about about me, about love, about you
I'll make our love turn true
Can you help me?
You and me
Now and ever
So much better
We together
Our love it's forever.

and even the day it stops, you will be marked forever in my chest.

terça-feira, novembro 17, 2009

A cor da loucura


saindo um pouco da rotina musical :

Já chegou a pensar o que veêm os pássaros ? Poderia um pardal enchergar a alegria? Poderia um João-de-Barro ver a cor da tristeza?
Aquela rua era pouco movimentada, o bairro, afastado do centro da cidade. Casas de largas frentes floridas e cheias de árvores, enfeitavam o lugar de paisagem quase mórbida. Todos os dias de manhã a neblina branca e espessa tomava conta do lugar. A casa era a quinta do primeiro quarteirão, era pintada em cores alegres, pra esconder a monotonia que ali vivia.
O pai tratava como um ritual sagrado o café com a família, todos sempre nos mesmos lugares, ele se encontrava na ponta, a mãe do seu lado direito, seguida das duas crianças.
A luz da manhã entrava com a neblina na casa pela janela que se escondia atrás da família. Ali sempre parada e imponente a figueira ficava observando-os, e nela, um colibri que estava ali repousando.
Assim como em qualquer outro dia o chefe saiu para seu trabalho, a mãe e as crianças ali ficaram.
Eles riam, o colibri os observava, eles encheram a casa de risos e brincadeiras, e o colibri maravilhou-se com a cor daquele sentimento.
Ele decidiu passar horas ali observando aquela simples rotina.
Tempos depois, chegou o carro do chefe, o colibri assustou-se com aquela cor tão nervosa. A porta do carro fechou-se num abrupto e forte movimento. As crianças, que brincavam no quintal, viraram fantasmas aos olhos do chefe naquele momento.
Ele entrou na casa. Gritava, dizia coisas que fizeram a mãe chorar, o colibri só entendia o repetitivo sinal de negação da mulher, ela estava sendo acusava de algo. Aquela cor raivosa do chefe foi de repente tomada completamente por aquela poderosa cor do pânico, que vinha da pobre senhora.
Depois de tantos gritos, as crianças foram puxadas à força para dentro, e os gritos, viraram berros. Sons tão poderosos que dali poderiam cortar o ar do Ártico.
Ouviu-se estouros, o colibri voou para a janela, queria entender o que acontecia, antes não tivesse ido, ele viu o homem no chão chorando sobre três corpos. O chefe sentiu a presença de algo, e olhou para a janela, foi então que encarou o colibri olho-a-olho, nesse instante o colibri voou, foi para longe, ia sem rumo, sem saber para onde estava indo. Decidiu não ver mais nada, cegou-se, tão radiante, assustadora e forte que era a cor da loucura.