quarta-feira, novembro 25, 2009

It's all about...

About time, about help, about love
This feeling is so strange, It hurts
For just a little second I think in another foolish dream
That's what I've could to think
you'll be here and I wanna see
You think about me. Stay here don't come back to home
I can't stop to speak about help, about time, about love.

I need you now and ever, now and ever, so love me, OH ! [2x]

I'm so dramatic, it's your fault, your smile envolve me

'Cause I can't stop to think about about me, about love, about you
I'll make our love turn true
Can you help me?
You and me
Now and ever
So much better
We together
Our love it's forever.

and even the day it stops, you will be marked forever in my chest.

terça-feira, novembro 17, 2009

A cor da loucura


saindo um pouco da rotina musical :

Já chegou a pensar o que veêm os pássaros ? Poderia um pardal enchergar a alegria? Poderia um João-de-Barro ver a cor da tristeza?
Aquela rua era pouco movimentada, o bairro, afastado do centro da cidade. Casas de largas frentes floridas e cheias de árvores, enfeitavam o lugar de paisagem quase mórbida. Todos os dias de manhã a neblina branca e espessa tomava conta do lugar. A casa era a quinta do primeiro quarteirão, era pintada em cores alegres, pra esconder a monotonia que ali vivia.
O pai tratava como um ritual sagrado o café com a família, todos sempre nos mesmos lugares, ele se encontrava na ponta, a mãe do seu lado direito, seguida das duas crianças.
A luz da manhã entrava com a neblina na casa pela janela que se escondia atrás da família. Ali sempre parada e imponente a figueira ficava observando-os, e nela, um colibri que estava ali repousando.
Assim como em qualquer outro dia o chefe saiu para seu trabalho, a mãe e as crianças ali ficaram.
Eles riam, o colibri os observava, eles encheram a casa de risos e brincadeiras, e o colibri maravilhou-se com a cor daquele sentimento.
Ele decidiu passar horas ali observando aquela simples rotina.
Tempos depois, chegou o carro do chefe, o colibri assustou-se com aquela cor tão nervosa. A porta do carro fechou-se num abrupto e forte movimento. As crianças, que brincavam no quintal, viraram fantasmas aos olhos do chefe naquele momento.
Ele entrou na casa. Gritava, dizia coisas que fizeram a mãe chorar, o colibri só entendia o repetitivo sinal de negação da mulher, ela estava sendo acusava de algo. Aquela cor raivosa do chefe foi de repente tomada completamente por aquela poderosa cor do pânico, que vinha da pobre senhora.
Depois de tantos gritos, as crianças foram puxadas à força para dentro, e os gritos, viraram berros. Sons tão poderosos que dali poderiam cortar o ar do Ártico.
Ouviu-se estouros, o colibri voou para a janela, queria entender o que acontecia, antes não tivesse ido, ele viu o homem no chão chorando sobre três corpos. O chefe sentiu a presença de algo, e olhou para a janela, foi então que encarou o colibri olho-a-olho, nesse instante o colibri voou, foi para longe, ia sem rumo, sem saber para onde estava indo. Decidiu não ver mais nada, cegou-se, tão radiante, assustadora e forte que era a cor da loucura.